~~TEORIA DA CONSPIRAÇÃO~~ JAIR BOLSONARO

Você pensa em Teorias da Conspiração?

Eu acredito por exemplo, mas apenas em teorias sérias. Ou não.

Por exemplo, nada de Experimento Filadélfia, o Caso Taman Shud ou o Mothman.

Eu por exemplo tenho as minhas próprias teorias da conspiração. E uma delas é…

Seria Jair Messias “Presidente” Bolsonaro o maior comediante do Brasil? Ou um grande embuste?

Pensem comigo: A primeira característica de um bom comediante é ser popular (eu disse ~bom~ comediante, então isso exclui praticamente todos os CQC e Pânicos e Rafinha Bastos). Como ele conseguiu isso?

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PORTA CD #1 — VERSÕES DE SABADÃO NEGRO

Então, você lembra o que é um porta CD?

Se você nasceu depois de 98 (e portanto, não sabe o que é Kinder Ovo a 1 real nem lembra do Romário na sua fase áurea) porta CD é um equipamento que servia para guardar CDs, com os mais diversos designs e formatos, inclusive alguns duplos para guardar o dobro dos CDs. Eram geralmente utilizados em carros (e cuidadosamente guardados nos porta-luvas) devido a praticidade ao invés de zilhares de caixinhas dentro do seu automóvel, sendo realmente muito prático sob esse ponte de vista. Às vezes eram usados pela família inteira, por vezes gerando playlists inteiras bem ecléticas (Titãs, Sandy & Junior, Daniel, Pavarotti era o caso da minha por exemplo). Alguns (eu) utilizavam para guardar os valiosos discos de Play 1 (sdds Metal Gear com 2 CDs).

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Tá, mas o que isso tem a ver? Então, tão inútil quando o porta CDs (e para ser sincero, nunca usei vinil na verdade) é hoje em dia, é este post vamos a nova série de posts musicais. Tema de hoje: Black Sabbath e seus covers.

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SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS REDES SOCIAIS

Digo isso, porque, dentro do texto, tudo fará sentido:

Lá pelos idos de 2011, quando eu ainda ia em eventos universitários (parte porque era solteiro, parte porque na época eles não eram ciclicamente repetitivos) resolvi ir em um churrasco universitário famoso aqui de Curitiba.

Bem, junto comigo foram mais alguns amigos, óbvio, mas meu parceiro principal tinha encucado em conversar com uma guria, muito bela, diga-se de passagem e precisava de um wingman. Eu, muito solícito (obrigado na verdade pela regra não escrita da camaradagem) fui ajudá-lo. De qualquer forma, enquanto ele sutilmente fazia o approach com a garota, resolvi quebrar o gelo (e minha inacreditável timidez*) e falar com algumas garotas do grupo. Todas muito simpáticas e bonitas, diga-se de passagem. Pelo fato de eu estar exatamente só de passagem ali, sem nenhuma intenção que não fosse realmente conversar com elas, talvez a conversa realmente tenha fluido.

Uma delas em especial foi extremamente simpática e eu pensei comigo mesmo “nossa, seria muito legal se ela me desse mole” mas fiquei só na conversa mesmo, que, afinal era meu objetivo.

De qualquer forma, meu amigo fez seu charme, e saiu fora, me deixando lá; eu, vendo a deixa me despedi das garotas e saí fora também. Acabou o churrasco, terminou a música, fui para casa dormir.

Aproximadamente um mês depois, vi ela na rua, e em um lapso resolvi adicionar ela no facebook. “oi tudo bem?” “tudo e vc?” e daí para baixo, ou seja, aquelas conversas de msn com gente que você mal conheço que aparentemente só mudaram o meio (e hoje atingem o tinder e etc). Em um lapso, resolvi entrar no meu orkut (vai que tem alguma coisa que acontece aqui ainda, e naquela época era a época de migração né) e encontro um recado com mais ou menos o seguinte texto:

“oiii guiii tudo bem? conseguiu se livrar da música ruim que estava na sua cabeça no churrasco? muito bom conversar contigo (:”

Não era exatamente isso, mas enfim, na hora eu pensei puta merda que burro. Era quase como se eu tivesse ignorado a garota durante um mês. Mas porra, quem mandou mandar recado pelo Orkut em pleno 2011???????

Pouco tempo depois, e alguns convites para sair ignorados pela parte dela depois, ela começou a namorar.

E é isso.

De qualquer forma a lição é: não tem lição, só não seja burro, e nunca deixe de acreditar em si.

*ao contrário do que as pessoas teimam em acreditar, eu sou tímido, de verdade. Quase um tímido de Veríssimo.

ps1. no final meu amigo ficou com a guria e nunca mais falou com ela, acontece.

ps2. parei de ir em churrascos, usar o orkut, e to tentando largar a mão da manezisse.

mais ou menos essa cara que eu fiz

mais ou menos essa cara que eu fiz no final da história

GAME OF TRONOS — VERSÃO BRASILEIRA PARTE 2

Ok, após vários pedidos (2), vamos à segunda parte dessa série que mal conheço e já considero pakas.

Obrigado a todos pelas sugestões, elas foram devidamente ignoradas (Mentira!!! Faço o update da primeira parte um dia).

Vamos lá, nessa etapa eu resolvi ser um pouco mais heterodoxo, e escalar atores não tão atores, gente que não é ator, e gente que nem famosa é, tudo em prol de uma série com o Padrão FIFA™ de qualidade, uma série que levará não apenas diversos Emmy’s como também vários prêmios Melhores do Ano do Faustão!!!

A começo já informo: fontes confiáveis nos repassaram que a abertura será desenvolvida pelo Mago da Computação e Grão-Mestre Designer Hans Donner (bem, como 100% das aberturas da Globo). Veja só esse layout liberado já de como será o título da série pelo mestre João Trovão com exlusividade….

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FUTEBOL É….

Falando de volta de Futebol, percebi uma coisa ontem com um amigo meu: Campeonato Brasileiro é de certa forma como o capitalismo.

Você já sabe quem ganha, quem perde, e principalmente, o que importa: ganhar dinheiro. Mas infelizmente a alternativa (comunismo ou assistir outro esporte) não é muito melhor. Ganha quem tem mais dinheiro, teoricamente a competição é livre e todos tem chance iguais de serem campeões (mas é atrasada por cartéis/eixo Rio-São Paulo), deveria ter algo controlando (~~a mão invisível~~/~~a CBF~~), o benefício de alguns trará benefícios a todos (a riqueza será distribuída/os melhores times formam a Seleção que ganham títulos por nós) e as relações comerciais tem regras complicadas (livre comércio/janelas de transferências).

Em uma tacada consegui falar com dois assuntos que fazem amigos pararem de se falar, seu sogro te olhar meio torto e até sua família eventualmente te estranhar: futebol em política.

Esperto era o Maradona, que agradava 2 grupos extremamente radicais: comunistas e argentinos.

 

O MARACA É DE QUEM?

Sim, vai ter Copa, e não só vai ter, como vai ter Copa pra caralho ainda. 

 Mas antes de mais nada, veja esse vídeo, na verdade eu postei ele faz um bom tempo já no meu Facebook e infelizmente ele não teve tantas visualizações quanto merecia, assim como esse texto (é, é, meio que um repost).

São 11 minutos, eu sei, e provavelmente você não gosta de futebol (pior, acha que quem gosta é alienado ou/e há coisas mais importantes etc zzzzzzzzz).

O vídeo é para você, que ficou feliz com a Copa. Ou para você, que ficou triste e acha uma papagaiada essa história de futebol, e sabe (como qualquer pessoa sensata) que há uma série de coisas mais importantes que Copa.

Há uma série de análises a serem feitas em um vídeo, mesmo que você odeie o esporte bretão, recomendo. No fundo, como diria o velho deitado “o caminho do inferno está pavimentado de boas intenções”. A boa intenção(se é que houve alguma): fazer uma festa do esporte mais popular do mundo (é, é eu sei tênis de mesa tem mais praticantes, mas você não vê muita gente com camiseta do Hugo Hoyama* por aí), o caminho do inferno: bem, vocês estão vendo né. Fosse o Coritiba, o Paraná ou o Combate Barreirinha a sediar a Copa, merda ia acontecer. Se acontece merda até em Campeonatos menores, como não acontecer no Maior?

De qualquer forma, o vídeo é triste, para qualquer fã de futebol principalmente, aqueles que só querem se divertir vendo 22 homens correndo atrás da bola (poisé, bem estranho, mas não há como explicar, só gritando “gol” no clássico para saber), que graças aos envolvidos (os de sempre né, nem preciso falar) conseguiram afastar o futebol dos seus maiores fãs, e tornando o que deveria ser algo legal em algo vergonhoso. E hoje, é claro, tornando o football (soccer é o cu do asno) curiosamente o esporte mais impopular de todos. Atitudes dentro e fora de campo (racismo, homofobia, tapetão…) cada vez mais contribuem com a imagem negativa do tal ~futebol moderno~ no Brasil, basta ver que os noticiários esportivos o que menos tem….. é notícias boas em relação ao futebol.

Triste, mas ok, vou acompanhar o Capão Raso F.C. que aparentemente, ainda se resguarda o futebol verdadeiro em alguns lugares (será?)

*maior medalhista brasileiro.

GAME OF TRONOS — VERSÃO BRASILEIRA

Com o sucesso da série Game of Thrones, atualmente a série mais assistida e com o maior orçamento da HBO, e inspirado por este post, resolvi fazer a versão brasileira da famosa série. Porque? Porque sim oras, não há motivos para não realizar esse pequeno exercício imaginativo. Se Breaking Bad já tem uma versão mexicana (com o estiloso nome de Metastasis), o crescimento da importância das séries tanto fora do país quanto aqui, o know-how da Globo em séries consagradas (Grande Família, etc) e principalmente o orçamento e o elenco global, não há como dar errado!

Como a série (e o livro) tem mais personagem que jogadores no elenco do Coritiba Football Club (e olha que meu time tem atualmente 74 jogadores registrados na CBF!!111!!!) vou fazer só dos personagens principais, que não são poucos. Se todos curtirem (ou me xingarem) eu faço a parte 2, 3, até 10 se sair a porra do sexto livro (eu já li todos).

Então, vamos ao elenco Global!

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MUITO ME AJUDA QUEM NÃO ME ATRAPALHA

Quando eu era garoto, e jogava em uma escolinha de futebol, eu era goleiro. 

Na época, eu era bem mais disposto e com tempo sobrando que hoje, e mais fã de jogar futebol e menos de assistir. Ou seja, o contrário de hoje. 

Enfim, eu era o goleiro do time da escolinha de futebol que eu jogava. Obviamente, não era por escolha própria, mas tendo em vista que eu era sempre o último a ser escolhido, e tinha uma razoável habilidade no gol, resolvi até comprar luvas e camisa acolchoada de goleiro (sérião). 

Uma certa vez a gente participou de algum campeonatinho, e rolou um jogo na quadra de sintético da escolinha. Eu lembro que eu estava jogando nervoso, pois goleiro não é posição, é profissão de risco, fora os resultados negativos que tínhamos tido nos últimos jogos contribuíam para a situação.

Rolando o jogo, toda a piazada posicionada, apita o juiz. A quadra de sintético da escolinha nada tinha de diferente de outras quadras, a não ser  a ausência de um espaço para a torcida se posicionar para assistir o jogo. Até hoje é assim. Quem desejar assistir o jogo tem que se posicionar do lado de fora da quadra, no gramado que separa a grade da quadra da calçada da rua propriamente dita. Local onde ficavam todos os parentes dos jogadores mirins. 

Eu estava posicionado no gol, concentrado. A partida estava tensa, estávamos perdendo. Eu já havia falhado antes.

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True Detective – como escrever tentando evitar spoilers

Eu não sou um cara de séries. Por exemplo, mal vi Friends na minha vida inteira (sem brincadeira), não assisto quase nenhuma, e as poucas que assisto tem que ter um nível muito bom para me interessar (na verdade, não gosto da ideia de ficar horas parado na frente da TV/Computador assistindo algo, quando eu poderia estar lendo um bom livro, desenhando, ou agora, escrevendo).

De qualquer forma, pela indicação dos meus amigos vi True Detective, em uma paulada só. E achei…. Boa. Apenas boa.

Se você é desligado do mundo das séries como eu, segue o resumo: A história segue um crime com motivos ritualísticos acontecidos no estado da Lousiana, e a vida e a maneira que os dois detetives protagonistas conduzem a investigação, o W.A.S.P. e americano padrão Martin Hart (Woody Harrelson) e enigmático Rust Cohle (Matthew McConaughey), e o impacto dessa investigação na vida dos dois. 

De qualquer forma, fugindo do óbvio, não vou falar sobre a atuação incrível da dupla eleva o nível da série (fato), sobre o roteiro envolvente e principalmente sobre os detalhes e teorias sobre o fim dela. (recomendo este link  para ler sobre isso).

Na verdade, até ler o link acima eu achei a série apenas boa, pois mesmo sendo uma premissa interessante, eu não entendi o buzz total que rolou acerca dela. Depois dele, consegui finalmente entender o que se passou na série, com os detalhes calmamente plantados, e toda o contexto do crime, e principalmente, o impacto dele em cada um dos envolvidos.

Agora, pensando bem, o crime na verdade, embora seja o princípio, não é o grande destaque da série.

Alguns dizem que são os diálogos pessimistas e totalmente sarcásticos de Rust Cohle sobre a condição humana, como somos limitados e como basicamente, nosso destino é sofrer.

Conforme o título da série diz “True Detective”, a história é convincentemente real, tendo então uma investigação real, que é acompanhada durante o período de 17 anos que a série aborda, não apenas uma investigação de um filme policial em que os detetives tem cerca de 1 h e 40 minutos para resolver o crime, que em termos cinematográficos seriam questões de semanas. Igualmente reais, sãos os investigadores, que apesar das suas falhas e erros, ainda são humanos, e curiosamente, mesmo fazendo coisas moralmente condenáveis, buscam a punição para aqueles que ultrapassaram a barreira “”””moral”””” dos dois protagonistas.

Sobre os personagens diga-se, por exemplo, Martin, que mesmo sendo infiel, violento, machista e perigosamente ciumento, acima de tudo, faz o que deve ser feito, hora que é necessário, talvez redimindo-se dos seus pecados nos 3 últimos episódios. E principalmente, quando ele toma conhecimento sobre o que era feito em relação as outras vítimas do assassino demonstra que mesmo não sendo um exemplo de ser humano, ainda tem muita coisa que o separa de um verdadeiro monstro.

Equanto Rust, com sua filosofia barata, niilismo (amplamente utilizado para explicar o ponto de vista do detetive) e total falta de sensibilidade à raça humana, curiosamente, é um otimista de carteirinha. Pois, caso não o fosse, porque não teria dado um tiro na cabeça se a sua vida é tão sem sentido? Porque não teria desistido da investigação quando passou a duvidar da própria sanidade? Porque entrou no labirinto escuro (literal e metaforicamente) correndo risco de vida? A não ser que ele desejasse a morte, em algum momento. Mas mesmo assim, muita da sua visão pessimista é desmontada pela sua estranha perseverança em solucionar o caso.

Vários elementos narrativos são utilizados durante a série, inclusive a Chekov’s gun e já famoso Arenque Vermelho, mas eu falo sobre eles outro dia…

Na verdade, há muitas coisas que podem ser ditas sobre a série, o porque deles serem os “True Detectives” ou como a espiral gira, e a história se repete (e vai se repetir para sempre), assim como a espiral de começo (início da série), acensão e ápice (a solução do crime) e queda (a vida pessoal dos dois policiais indo para bueiro) e novamente, renascimento… para começar tudo de volta.

Porém, o diálogo final, sobre os pontos de luz na escuridão resume talvez uma das grandes ideias da série: Que mesmo no escuro da alma deles, dos detetives, do mundo e talvez da humanidade, ainda exista pontos de luz.

Mesmo com o próprio Rust Cohle e sua relação cínica com o resto da humanidade não afastam do “otimismo” final da série.

rust

Terminal

Eu tive um dos sonhos mais estranhos da minha vida do dia 1 para o dia 2 de fevereiro de 2013. Sonhei que estava esperando o ônibus no Terminal do Portão (para quem não sabe, um terminal de ônibus de Curitiba…), para ir para o meu trabalho, mesmo sabendo que não precisaria utilizar algum ônibus daquele terminal para chegar onde  eu preciso.

O ônibus não vinha nunca, e eu estava realmente irritado pela demora. De repente, eu vejo um sujeito, vestido de monge budista se aproximando para falar comigo. Ao chegar mais perto, percebo que ele está de kimono laranja e colar de contas brilhantes azuis. Na verdade, basta imaginar a clássica imagem de monge budista clássica, com a diferença que ele estava no Terminal do Portão.

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