ficção quase real

~~TEORIA DA CONSPIRAÇÃO~~ JAIR BOLSONARO

Você pensa em Teorias da Conspiração?

Eu acredito por exemplo, mas apenas em teorias sérias. Ou não.

Por exemplo, nada de Experimento Filadélfia, o Caso Taman Shud ou o Mothman.

Eu por exemplo tenho as minhas próprias teorias da conspiração. E uma delas é…

Seria Jair Messias “Presidente” Bolsonaro o maior comediante do Brasil? Ou um grande embuste?

Pensem comigo: A primeira característica de um bom comediante é ser popular (eu disse ~bom~ comediante, então isso exclui praticamente todos os CQC e Pânicos e Rafinha Bastos). Como ele conseguiu isso?

(mais…)

GAME OF TRONOS — VERSÃO BRASILEIRA PARTE 2

Ok, após vários pedidos (2), vamos à segunda parte dessa série que mal conheço e já considero pakas.

Obrigado a todos pelas sugestões, elas foram devidamente ignoradas (Mentira!!! Faço o update da primeira parte um dia).

Vamos lá, nessa etapa eu resolvi ser um pouco mais heterodoxo, e escalar atores não tão atores, gente que não é ator, e gente que nem famosa é, tudo em prol de uma série com o Padrão FIFA™ de qualidade, uma série que levará não apenas diversos Emmy’s como também vários prêmios Melhores do Ano do Faustão!!!

A começo já informo: fontes confiáveis nos repassaram que a abertura será desenvolvida pelo Mago da Computação e Grão-Mestre Designer Hans Donner (bem, como 100% das aberturas da Globo). Veja só esse layout liberado já de como será o título da série pelo mestre João Trovão com exlusividade….

(mais…)

True Detective – como escrever tentando evitar spoilers

Eu não sou um cara de séries. Por exemplo, mal vi Friends na minha vida inteira (sem brincadeira), não assisto quase nenhuma, e as poucas que assisto tem que ter um nível muito bom para me interessar (na verdade, não gosto da ideia de ficar horas parado na frente da TV/Computador assistindo algo, quando eu poderia estar lendo um bom livro, desenhando, ou agora, escrevendo).

De qualquer forma, pela indicação dos meus amigos vi True Detective, em uma paulada só. E achei…. Boa. Apenas boa.

Se você é desligado do mundo das séries como eu, segue o resumo: A história segue um crime com motivos ritualísticos acontecidos no estado da Lousiana, e a vida e a maneira que os dois detetives protagonistas conduzem a investigação, o W.A.S.P. e americano padrão Martin Hart (Woody Harrelson) e enigmático Rust Cohle (Matthew McConaughey), e o impacto dessa investigação na vida dos dois. 

De qualquer forma, fugindo do óbvio, não vou falar sobre a atuação incrível da dupla eleva o nível da série (fato), sobre o roteiro envolvente e principalmente sobre os detalhes e teorias sobre o fim dela. (recomendo este link  para ler sobre isso).

Na verdade, até ler o link acima eu achei a série apenas boa, pois mesmo sendo uma premissa interessante, eu não entendi o buzz total que rolou acerca dela. Depois dele, consegui finalmente entender o que se passou na série, com os detalhes calmamente plantados, e toda o contexto do crime, e principalmente, o impacto dele em cada um dos envolvidos.

Agora, pensando bem, o crime na verdade, embora seja o princípio, não é o grande destaque da série.

Alguns dizem que são os diálogos pessimistas e totalmente sarcásticos de Rust Cohle sobre a condição humana, como somos limitados e como basicamente, nosso destino é sofrer.

Conforme o título da série diz “True Detective”, a história é convincentemente real, tendo então uma investigação real, que é acompanhada durante o período de 17 anos que a série aborda, não apenas uma investigação de um filme policial em que os detetives tem cerca de 1 h e 40 minutos para resolver o crime, que em termos cinematográficos seriam questões de semanas. Igualmente reais, sãos os investigadores, que apesar das suas falhas e erros, ainda são humanos, e curiosamente, mesmo fazendo coisas moralmente condenáveis, buscam a punição para aqueles que ultrapassaram a barreira “”””moral”””” dos dois protagonistas.

Sobre os personagens diga-se, por exemplo, Martin, que mesmo sendo infiel, violento, machista e perigosamente ciumento, acima de tudo, faz o que deve ser feito, hora que é necessário, talvez redimindo-se dos seus pecados nos 3 últimos episódios. E principalmente, quando ele toma conhecimento sobre o que era feito em relação as outras vítimas do assassino demonstra que mesmo não sendo um exemplo de ser humano, ainda tem muita coisa que o separa de um verdadeiro monstro.

Equanto Rust, com sua filosofia barata, niilismo (amplamente utilizado para explicar o ponto de vista do detetive) e total falta de sensibilidade à raça humana, curiosamente, é um otimista de carteirinha. Pois, caso não o fosse, porque não teria dado um tiro na cabeça se a sua vida é tão sem sentido? Porque não teria desistido da investigação quando passou a duvidar da própria sanidade? Porque entrou no labirinto escuro (literal e metaforicamente) correndo risco de vida? A não ser que ele desejasse a morte, em algum momento. Mas mesmo assim, muita da sua visão pessimista é desmontada pela sua estranha perseverança em solucionar o caso.

Vários elementos narrativos são utilizados durante a série, inclusive a Chekov’s gun e já famoso Arenque Vermelho, mas eu falo sobre eles outro dia…

Na verdade, há muitas coisas que podem ser ditas sobre a série, o porque deles serem os “True Detectives” ou como a espiral gira, e a história se repete (e vai se repetir para sempre), assim como a espiral de começo (início da série), acensão e ápice (a solução do crime) e queda (a vida pessoal dos dois policiais indo para bueiro) e novamente, renascimento… para começar tudo de volta.

Porém, o diálogo final, sobre os pontos de luz na escuridão resume talvez uma das grandes ideias da série: Que mesmo no escuro da alma deles, dos detetives, do mundo e talvez da humanidade, ainda exista pontos de luz.

Mesmo com o próprio Rust Cohle e sua relação cínica com o resto da humanidade não afastam do “otimismo” final da série.

rust

Terminal

Eu tive um dos sonhos mais estranhos da minha vida do dia 1 para o dia 2 de fevereiro de 2013. Sonhei que estava esperando o ônibus no Terminal do Portão (para quem não sabe, um terminal de ônibus de Curitiba…), para ir para o meu trabalho, mesmo sabendo que não precisaria utilizar algum ônibus daquele terminal para chegar onde  eu preciso.

O ônibus não vinha nunca, e eu estava realmente irritado pela demora. De repente, eu vejo um sujeito, vestido de monge budista se aproximando para falar comigo. Ao chegar mais perto, percebo que ele está de kimono laranja e colar de contas brilhantes azuis. Na verdade, basta imaginar a clássica imagem de monge budista clássica, com a diferença que ele estava no Terminal do Portão.

(mais…)